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Глава 4 
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Глава 5 
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Глава 6 
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As bodas em Caná. A água feita vinho
Três dias depois, houve um casamento em Caná da Galiléia, e estava ali a mãe de Jesus;
e foi também convidado Jesus com seus discípulos para o casamento.
E, tendo acabado o vinho, a mãe de Jesus lhe disse: Eles não têm vinho.
Respondeu-lhes Jesus: Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora.
Disse então sua mãe aos serventes: Fazei tudo quanto ele vos disser.
Ora, estavam ali postas seis talhas de pedra, para as purificações dos judeus, e em cada uma cabiam duas ou três metretas.
Ordenou-lhe Jesus: Enchei de água essas talhas. E encheram- nas até em cima.
Então lhes disse: Tirai agora, e levai ao mestre-sala. E eles o fizeram.
Quando o mestre-sala provou a água tornada em vinho, não sabendo donde era, se bem que o sabiam os serventes que tinham tirado a água, chamou o mestre-sala ao noivo
e lhe disse: Todo homem põe primeiro o vinho bom e, quando já têm bebido bem, então o inferior; mas tu guardaste até agora o bom vinho.
Assim deu Jesus início aos seus sinais em Caná da Galiléia, e manifestou a sua glória; e os seus discípulos creram nele.
Depois disso desceu a Cafarnaum, ele, sua mãe, seus irmãos, e seus discípulos; e ficaram ali não muitos dias.
Jesus purifica o templo
Estando próxima a páscoa dos judeus, Jesus subiu a Jerusalém.
E achou no templo os que vendiam bois, ovelhas e pombas, e também os cambistas ali sentados;
e tendo feito um azorrague de cordas, lançou todos fora do templo, bem como as ovelhas e os bois; e espalhou o dinheiro dos cambistas, e virou-lhes as mesas;
e disse aos que vendiam as pombas: Tirai daqui estas coisas; não façais da casa de meu Pai casa de negócio.
Lembraram-se então os seus discípulos de que está escrito: O zelo da tua casa me devorará.
Protestaram, pois, os judeus, perguntando-lhe: Que sinal de autoridade nos mostras, uma vez que fazes isto?
Respondeu-lhes Jesus: Derribai este santuário, e em três dias o levantarei.
Disseram, pois, os judeus: Em quarenta e seis anos foi edificado este santuário, e tu o levantarás em três dias?
Mas ele falava do santuário do seu corpo.
Quando, pois ressurgiu dentre os mortos, seus discípulos se lembraram de que dissera isto, e creram na Escritura, e na palavra que Jesus havia dito.
Ora, estando ele em Jerusalém pela festa da páscoa, muitos, vendo os sinais que fazia, creram no seu nome.
Mas o próprio Jesus não confiava a eles, porque os conhecia a todos,
e não necessitava de que alguém lhe desse testemunho do homem, pois bem sabia o que havia no homem.
A mulher de Samaria
Quando, pois, o Senhor soube que os fariseus tinham ouvido dizer que ele, Jesus, fazia e batizava mais discípulos do que João
(ainda que Jesus mesmo não batizava, mas os seus discípulos)
deixou a Judéia, e foi outra vez para a Galiléia.
E era-lhe necessário passar por Samária.
Chegou, pois, a uma cidade de Samária, chamada Sicar, junto da herdade que Jacó dera a seu filho José;
achava-se ali o poço de Jacó. Jesus, pois, cansado da viagem, sentou-se assim junto do poço; era cerca da hora sexta.
Veio uma mulher de Samária tirar água. Disse-lhe Jesus: Dá- me de beber.
Pois seus discípulos tinham ido à cidade comprar comida.
Disse-lhe então a mulher samaritana: Como, sendo tu judeu, me pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana? (Porque os judeus não se comunicavam com os samaritanos.)
Respondeu-lhe Jesus: Se tivesses conhecido o dom de Deus e quem é o que te diz: Dá-me de beber, tu lhe terias pedido e ele te haveria dado água viva.
Disse-lhe a mulher: Senhor, tu não tens com que tirá-la, e o poço é fundo; donde, pois, tens essa água viva?
És tu, porventura, maior do que o nosso pai Jacó, que nos deu o poço, do qual também ele mesmo bebeu, e os filhos, e o seu gado?.
Replicou-lhe Jesus: Todo o que beber desta água tornará a ter sede;
mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que jorre para a vida eterna.
Disse-lhe a mulher: Senhor, dá-me dessa água, para que não mais tenha sede, nem venha aqui tirá-la.
Disse-lhe Jesus: Vai, chama o teu marido e vem cá.
Respondeu a mulher: Não tenho marido. Disse-lhe Jesus: Disseste bem: Não tenho marido;
porque cinco maridos tiveste, e o que agora tens não é teu marido; isso disseste com verdade.
Disse-lhe a mulher: Senhor, vejo que és profeta.
Nossos pais adoraram neste monte, e vós dizeis que em Jerusalém é o lugar onde se deve adorar.
Disse-lhe Jesus: Mulher, crê-me, a hora vem, em que nem neste monte, nem em Jerusalém adorareis o Pai.
Vós adorais o que não conheceis; nós adoramos o que conhecemos; porque a salvação vem dos judeus.
Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem.
Deus é Espírito, e é necessário que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade.
Replicou-lhe a mulher: Eu sei que vem o Messias (que se chama o Cristo); quando ele vier há de nos anunciar todas as coisas.
Disse-lhe Jesus: Eu o sou, eu que falo contigo.
E nisto vieram os seus discípulos, e se admiravam de que estivesse falando com uma mulher; todavia nenhum lhe perguntou: Que é que procuras? ou: Por que falas com ela?
Deixou, pois, a mulher o seu cântaro, foi à cidade e disse àqueles homens:
Vinde, vede um homem que me disse tudo quanto eu tenho feito; será este, porventura, o Cristo?
Saíram, pois, da cidade e vinham ter com ele.
A ceifa e os ceifeiros
Entrementes os seus discípulos lhe rogavam, dizendo: Rabi, come.
Ele, porém, respondeu: Uma comida tenho para comer que vós não conheceis.
Então os discípulos diziam uns aos outros: Acaso alguém lhe trouxe de comer?
Disse-lhes Jesus: A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou, e completar a sua obra.
Não dizeis vós: Ainda há quatro meses até que venha a ceifa? Ora, eu vos digo: levantai os vossos olhos, e vede os campos, que já estão brancos para a ceifa.
Quem ceifa já está recebendo recompensa e ajuntando fruto para a vida eterna; para que o que semeia e o que ceifa juntamente se regozijem.
Porque nisto é verdadeiro o ditado: Um é o que semeia, e outro o que ceifa.
Eu vos enviei a ceifar onde não trabalhaste; outros trabalharam, e vós entrastes no seu trabalho.
E muitos samaritanos daquela cidade creram nele, por causa da palavra da mulher, que testificava: Ele me disse tudo quanto tenho feito.
Indo, pois, ter com ele os samaritanos, rogaram-lhe que ficasse com eles; e ficou ali dois dias.
E muitos mais creram por causa da palavra dele;
e diziam à mulher: Já não é pela tua palavra que nós cremos; pois agora nós mesmos temos ouvido e sabemos que este é verdadeiramente o Salvador do mundo.
A cura do filho de um oficial do rei
Passados os dois dias partiu dali para a Galiléia.
Porque Jesus mesmo testificou que um profeta não recebe honra na sua própria pátria.
Assim, pois, que chegou à Galiléia, os galileus o receberam, porque tinham visto todas as coisas que fizera em Jerusalém na ocasião da festa; pois também eles tinham ido à festa.
Foi, então, outra vez a Caná da Galiléia, onde da água fizera vinho. Ora, havia um oficial do rei, cujo filho estava enfermo em Cafarnaum.
Quando ele soube que Jesus tinha vindo da Judéia para a Galiléia, foi ter com ele, e lhe rogou que descesse e lhe curasse o filho; pois estava à morte.
Então Jesus lhe disse: Se não virdes sinais e prodígios, de modo algum crereis.
Rogou-lhe o oficial: Senhor, desce antes que meu filho morra.
Respondeu-lhe Jesus: Vai, o teu filho vive. E o homem creu na palavra que Jesus lhe dissera, e partiu.
Quando ele já ia descendo, saíram-lhe ao encontro os seus servos, e lhe disseram que seu filho vivia.
Perguntou-lhes, pois, a que hora começara a melhorar; ao que lhe disseram: Ontem à hora sétima a febre o deixou.
Reconheceu, pois, o pai ser aquela hora a mesma em que Jesus lhe dissera: O teu filho vive; e creu ele e toda a sua casa.
Foi esta a segunda vez que Jesus, ao voltar da Judéia para a Galiléia, ali operou sinal.
A cura de um paralítico de Betesda
Depois disso havia uma festa dos judeus; e Jesus subiu a Jerusalém.
Ora, em Jerusalém, próximo à porta das ovelhas, há um tanque, chamado em hebraico Betesda, o qual tem cinco alpendres.
Nestes jazia grande multidão de enfermos, cegos, mancos e ressicados [esperando o movimento da água.]
[Porquanto um anjo descia em certo tempo ao tanque, e agitava a água; então o primeiro que ali descia, depois do movimento da água, sarava de qualquer enfermidade que tivesse.]
Achava-se ali um homem que, havia trinta e oito anos, estava enfermo.
Jesus, vendo-o deitado e sabendo que estava assim havia muito tempo, perguntou-lhe: Queres ficar são?
Respondeu-lhe o enfermo: Senhor, não tenho ninguém que, ao ser agitada a água, me ponha no tanque; assim, enquanto eu vou, desce outro antes de mim.
Disse-lhe Jesus: Levanta-te, toma o teu leito e anda.
Imediatamente o homem ficou são; e, tomando o seu leito, começou a andar. Ora, aquele dia era sábado.
Pelo que disseram os judeus ao que fora curado: Hoje é sábado, e não te é lícito carregar o leito.
Ele, porém, lhes respondeu: Aquele que me curou, esse mesmo me disse: Toma o teu leito e anda.
Perguntaram-lhe, pois: Quem é o homem que te disse: Toma o teu leito e anda?
Mas o que fora curado não sabia quem era; porque Jesus se retirara, por haver muita gente naquele lugar.
Depois Jesus o encontrou no templo, e disse-lhe: Olha, já estás curado; não peques mais, para que não te suceda coisa pior.
Retirou-se, então, o homem, e contou aos judeus que era Jesus quem o curara.
Jesus declara-se Filho de Deus e igual ao Pai
Por isso os judeus perseguiram a Jesus, porque fazia estas coisas no sábado.
Mas Jesus lhes respondeu: Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também.
Por isso, pois, os judeus ainda mais procuravam matá-lo, porque não só violava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus.
Disse-lhes, pois, Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que o Filho de si mesmo nada pode fazer, senão o que vir o Pai fazer; porque tudo quanto ele faz, o Filho o faz igualmente.
Porque o Pai ama ao Filho, e mostra-lhe tudo o que ele mesmo faz; e maiores obras do que estas lhe mostrará, para que vos maravilheis.
Pois, assim como o Pai levanta os mortos e lhes dá vida, assim também o Filho dá vida a quem ele quer.
Porque o Pai a niguém julga, mas deu ao Filho todo o julgamento,
para que todos honrem o Filho, assim como honram o Pai. Quem não honra o Filho, não honra o Pai que o enviou.
Em verdade, em verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna e não entra em juízo, mas já passou da morte para a vida.
Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora, e agora é, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus, e os que a ouvirem viverão.
Pois assim como o Pai tem vida em si mesmo, assim também deu ao Filho ter vida em si mesmos;
e deu-lhe autoridade para julgar, porque é o Filho do homem.
Não vos admireis disso, porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz e sairão:
os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida, e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo.
Eu não posso de mim mesmo fazer coisa alguma; como ouço, assim julgo; e o meu juízo é justo, porque não procuro a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou.
Se eu der testemunho de mim mesmo, o meu testemunho não é verdadeiro.
Outro é quem dá testemunho de mim; e sei que o testemunho que ele dá de mim é verdadeiro.
Vós mandastes mensageiros a João, e ele deu testemunho da verdade;
eu, porém, não recebo testemunho de homem; mas digo isto para que sejais salvos.
Ele era a lâmpada que ardia e alumiava; e vós quisestes alegrar-vos por um pouco de tempo com a sua luz.
Mas o testemunho que eu tenho é maior do que o de João; porque as obras que o Pai me deu para realizar, as mesmas obras que faço dão testemunho de mim que o Pai me enviou.
E o Pai que me enviou, ele mesmo tem dado testemunho de mim. Vós nunca ouvistes a sua voz, nem vistes a sua forma;
e a sua palavra não permanece em vós; porque não credes naquele que ele enviou.
Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna; e são elas que dão testemunho de mim;
mas não quereis vir a mim para terdes vida!
Eu não recebo glória da parte dos homens;
mas bem vos conheço, que não tendes em vós o amor de Deus.
Eu vim em nome de meu Pai, e não me recebeis; se outro vier em seu próprio nome, a esse recebereis.
Como podeis crer, vós que recebeis glória uns dos outros e não buscais a glória que vem do único Deus?
Não penseis que eu vos hei de acusar perante o Pai. Há um que vos acusa, Moisés, em quem vós esperais.
Pois se crêsseis em Moisés, creríeis em mim; porque de mim ele escreveu.
Mas, se não credes nos escritos, como crereis nas minhas palavras?
A multiplicação dos pães e peixes
Depois disto partiu Jesus para o outro lado do mar da Galiléia, também chamado de Tiberíades.
E seguia-o uma grande multidão, porque via os sinais que operava sobre os enfermos.
Subiu, pois, Jesus ao monte e sentou-se ali com seus discípulos.
Ora, a páscoa, a festa dos judeus, estava próxima.
Então Jesus, levantando os olhos, e vendo que uma grande multidão vinha ter com ele, disse a Felipe: Onde compraremos pão, para estes comerem?
Mas dizia isto para o experimentar; pois ele bem sabia o que ia fazer.
Respondeu-lhe Felipe: Duzentos denários de pão não lhes bastam, para que cada um receba um pouco.
Ao que lhe disse um dos seus discípulos, André, irmão de Simão Pedro:
Está aqui um rapaz que tem cinco pães de cevada e dois peixinhos; mas que é isto para tantos?
Disse Jesus: Fazei reclinar-se o povo. Ora, naquele lugar havia muita relva. Reclinaram-se aí, pois, os homens em número de quase cinco mil.
Jesus, então, tomou os pães e, havendo dado graças, repartiu-os pelos que estavam reclinados; e de igual modo os peixes, quanto eles queriam.
E quando estavam saciados, disse aos seus discípulos: Recolhei os pedaços que sobejaram, para que nada se perca.
Recolheram-nos, pois e encheram doze cestos de pedaços dos cinco pães de cevada, que sobejaram aos que haviam comido.
Vendo, pois, aqueles homens o sinal que Jesus operara, diziam: este é verdadeiramente o profeta que havia de vir ao mundo.
Percebendo, pois, Jesus que estavam prestes a vir e levá-lo à força para o fazerem rei, tornou a retirar-se para o monte, ele sozinho.
Jesus anda sobre o mar
Ao cair da tarde, desceram os seus discípulos ao mar;
e, entrando num barco, atravessavam o mar em direção a Cafarnaum; enquanto isso, escurecera e Jesus ainda não tinha vindo ter com eles;
ademais, o mar se empolava, porque soprava forte vento.
Tendo, pois, remado uns vinte e cinco ou trinta estádios, viram a Jesus andando sobre o mar e aproximando-se do barco; e ficaram atemorizados.
Mas ele lhes disse: Sou eu; não temais.
Então eles de boa mente o receberam no barco; e logo o barco chegou à terra para onde iam.
Jesus é o pão da vida para os que creem
No dia seguinte, a multidão que ficara no outro lado do mar, sabendo que não houvera ali senão um barquinho, e que Jesus não embarcara nele com seus discípulos, mas que estes tinham ido sós
(contudo, outros barquinhos haviam chegado a Tiberíades para perto do lugar onde comeram o pão, havendo o Senhor dado graças);
quando, pois, viram que Jesus não estava ali nem os seus discípulos, entraram eles também nos barcos, e foram a Cafarnaum, em busca de Jesus.
E, achando-o no outro lado do mar, perguntaram-lhe: Rabi, quando chegaste aqui?
Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que me buscais, não porque vistes sinais, mas porque comestes do pão e vos saciastes.
Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela comida que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do homem vos dará; pois neste, Deus, o Pai, imprimiu o seu selo.
Pergutaram-lhe, pois: Que havemos de fazer para praticarmos as obras de Deus?
Jesus lhes respondeu: A obra de Deus é esta: Que creiais naquele que ele enviou.
Perguntaram-lhe, então: Que sinal, pois, fazes tu, para que o vejamos e te creiamos? Que operas tu?
Nossos pais comeram o maná no deserto, como está escrito: Do céu deu-lhes pão a comer.
Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: Não foi Moisés que vos deu o pão do céu; mas meu Pai vos dá o verdadeiro pão do céu.
Porque o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo.
Disseram-lhe, pois: Senhor, dá-nos sempre desse pão.
Declarou-lhes Jesus. Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim, de modo algum terá fome, e quem crê em mim jamais tará sede.
Mas como já vos disse, vós me tendes visto, e contudo não credes.
Todo o que o Pai me dá virá a mim; e o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora.
Porque eu desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou.
E a vontade do que me enviou é esta: Que eu não perca nenhum de todos aqueles que me deu, mas que eu o ressuscite no último dia.
Porquanto esta é a vontade de meu Pai: Que todo aquele que vê o Filho e crê nele, tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia.
Murmuravam, pois, dele os judeus, porque dissera: Eu sou o pão que desceu do céu;
e perguntavam: Não é Jesus, o filho de José, cujo pai e mãe nós conhecemos? Como, pois, diz agora: Desci do céu?
Respondeu-lhes Jesus: Não murmureis entre vós.
Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou não o trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia.
Está escrito nos profetas: E serão todos ensinados por Deus. Portanto todo aquele que do Pai ouviu e aprendeu vem a mim.
Não que alguém tenha visto o Pai, senão aquele que é vindo de Deus; só ele tem visto o Pai.
Em verdade, em verdade vos digo: Aquele que crê tem a vida eterna.
Eu sou o pão da vida.
Vossos pais comeram o maná no deserto e morreram.
Este é o pão que desce do céu, para que o que dele comer não morra.
Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre; e o pão que eu darei pela vida do mundo é a minha carne.
Disputavam, pois, os judeus entre si, dizendo: Como pode este dar-nos a sua carne a comer?
Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: Se não comerdes a carne do Filho do homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis vida em vós mesmos.
Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia.
Porque a minha carne verdadeiramente é comida, e o meu sangue verdadeiramente é bebida.
Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele.
Assim como o Pai, que vive, me enviou, e eu vivo pelo Pai, assim, quem de mim se alimenta, também viverá por mim.
Este é o pão que desceu do céu; não é como o caso de vossos pais, que comeram o maná e morreram; quem comer este pão viverá para sempre.
Estas coisas falou Jesus quando ensinava na sinagoga em Cafarnaum.
Jesus é abandonado por muitos discípulos. A confissão de Pedro
Muitos, pois, dos seus discípulos, ouvindo isto, disseram: Duro é este discurso; quem o pode ouvir?
Mas, sabendo Jesus em si mesmo que murmuravam disto os seus discípulos, disse-lhes: Isto vos escandaliza?
Que seria, pois, se vísseis subir o Filho do homem para onde primeiro estava?
O espírito é o que vivifica, a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos tenho dito são espírito e são vida.
Mas há alguns de vós que não crêem. Pois Jesus sabia, desde o princípio, quem eram os que não criam, e quem era o que o havia de entregar.
E continuou: Por isso vos disse que ninguém pode vir a mim, se pelo Pai lhe não for concedido.
Por causa disso muitos dos seus discípulos voltaram para trás e não andaram mais com ele.
Perguntou então Jesus aos doze: Quereis vós também retirar-vos?
Respondeu-lhe Simão Pedro: Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna.
E nós já temos crido e bem sabemos que tu és o Santo de Deus.
Respondeu-lhes Jesus: Não vos escolhi a vós os doze? Contudo um de vós é o diabo.
Referia-se a Judas, filho de Simão Iscariotes; porque era ele o que o havia de entregar, sendo um dos doze.
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